Thereza Collor fala sobre sua história no auditório da Fundação Ubaldino do Amaral (FUA)

A biografia de Thereza Collor se confunde com a história do Brasil, quando em 1992, foi uma das peças chave na denúncia do esquema de corrupção do governo de seu então cunhado, o ex-presidente Fernando Collor. Com apenas 27 anos na época, foi a voz feminina mais firme nas denúncias que resultaram no impeachment de Collor.
Viúva de Pedro Collor, morto em 1994, logo após as denúncias, vítima de um melanoma maligno com metástase no cérebro, Thereza estará visitando Sorocaba, no dia 17 de julho. Na ocasião, fará um encontro no auditório da Fundação Ubaldino do Amaral, às 19h, para contar um pouco de sua história e como ela vê a evolução do combate à corrupção em nosso país nestes últimos 26 anos.
Ela tem afirmado em entrevistas que se sentiu motivada pela Operação Lava Jato a atuar no combate à corrupção, com propostas de mais transparência, além de ser uma defensora da participação feminina na política institucional como forma de renovação.
Thereza é casada com o empresário paulista Gustavo Halbreich e mora em São Paulo, no bairro de Higienópolis, há 18 anos. É mãe de dois filhos, ambos de Pedro Collor, e manteve, como eles, um dos sobrenomes de família.
Em função de sua história, foi convidada pelo PSDB, partido do qual é filiada há duas décadas, a ser uma possível candidata a uma vaga na Câmara dos Deputados por São Paulo. Entre seus ideais políticos estão a educação em tempo integral no ensino fundamental, a valorização dos professores, as políticas de sustentabilidade, o combate ao ódio e também a valorização do turismo no Estado de São Paulo como forma de geração de emprego.
Dados biográficos
Maria Thereza Pereira de Lyra Collor de Mello Halbreich tem 55 anos e é bacharel em História pela Universidade Federal de Alagoas e especialista em História da Arte. Foi Secretária de Turismo do Estado de Alagoas entre 1995 e 1998, época em que também presidiu a Fundação Cultural do Estado de Alagoas e conseguiu reerguer o Teatro Deodoro, em 1998.
Além de ter trabalhado pelo turismo e pela cultura em Alagoas, Thereza Collor participou de movimentos ambientais nacionais, como da preservação do peixe-boi e a defesa do Rio São Francisco. Teve uma atuação intensa no movimento contra a transposição do Rio São Francisco. Percorreu várias regiões fotografando os transtornos da obra para o rio e apadrinhou o movimento de cientistas e ambientalistas.
Thereza Collor também é uma reconhecida colecionadora de adornos étnicos, sendo profunda conhecedora de culturas remotas. Apaixonada pela diversidade cultural, viajou por diversos países da África, Ásia e Oriente Médio, garimpando ornamentos tradicionais de dezenas de povos remotos. Também é fotógrafa, autora do livro Alagoas – Um olhar (Editora Anima).
Parte da Coleção Thereza Collor foi exposta no Palácio de Inverno de Campos de Jordão do Governo do Estado de SP, em 2011, e mil e quinhentas peças na Galeria da FIESP- SP, em 2012, sob o tema “Joias do Deserto”, além de suas fotografias. Recebeu a visitação de mais de cinquenta mil pessoas nos dois meses de exibição.
Para compreender mais sobre as ideias de Thereza Collor, veja abaixo seus principais artigos de opinião, publicados recentemente nos jornais Folha de S.Paulo, Estadão e O Globo:
http://opiniao.estadao.com.br/noticias/geral,nosso-compromisso-contra-a-corrupcao,70002285754
https://oglobo.globo.com/opiniao/machismo-na-politica-usa-maquiagem-22671474
Serviço:
O que: Encontro com Thereza Collor
Quando: 17/07/2018 (terça-feira)
Horário: 19h
Local: Auditória da Fundação Ubaldino do Amaral (FUA)
Endereço: Av. Eng. Carlos Reinaldo Mendes, 2800 - Alto da Boa Vista
Assessoria de Imprensa de Thereza Collor: Soraya Aggege, +55 11 96320-4415
Fonte: Vergili Press Office Comunicação Integrada
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