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Votorantim,08/06/2025

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    Clientes reclamam de descumprimento no prazo de entrega de moradias da Villa Vic Ravena

    Fonte: Werinton Kermes
    Clientes reclamam de descumprimento no prazo de entrega de moradias da Villa Vic Ravena Villa Vic Ravena, está localizado na Villa Bella, na região do Jardim Cristal, em Votorantim

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    O descumprimento no prazo de entrega dos apartamentos da Villa Vic Ravena, na região do Jardim Cristal, em Votorantim, tem sido motivo de muitas reclamações de clientes. Dezenas procuraram a Gazeta de Votorantim na tentativa de obter uma solução para o impasse.



    Segundo relatado pelos futuros moradores, há três anos cerca de 140 clientes adquiriam moradias, por meio da Construtora Vic Engenharia, no empreendimento Villa Vic Ravena, cuja obra deveria ser entregue em novembro de 2023, no entanto, em meados de outubro daquele ano, os clientes teriam sido informados por e-mail que, por causa de impasses entre a construtora e a CPFL Piratininga, haveria a prorrogação de seis meses na entrega da obra. Prazo este, de 180 dias, que consta na carência prevista por lei.



    “No entanto, o prazo de carência se encerrou em 27 de maio de 2024 e, até o momento, a questão com a CPFL não foi solucionada. Não sabemos quando faremos a vistoria e nem quando serão entregues as chaves. Não conseguimos um atendimento satisfatório por parte da construtora”, afirmou Junior Branco. “São 144 famílias que vivem de aluguel e precisam entregar suas casas”, prosseguiu.



    A cobrança da taxa de obra também tem incomodado os clientes. “No ato da compra, foi informado aos clientes que a taxa de obra não iria passar do valor da parcela, mas passou, a taxa de condomínio seria de R$ 160 até R$ 200, mas vimos que dos condomínios ao lado está custando R$ 400 mensais, sem contar que também foram entregues com 240 dias de atraso. Pago aluguel e não sei o que fazer, pois também pago a taxa de obra de R$ 900 e a parcela da entrada de R$ 600, tenho três filhos, e está muito difícil essa situação”, reclamou André Lopes.



    “Estão fazendo descaso com os clientes e, o pior, estão cobrando taxa de obra sendo que o condomínio está pronto”, disseram Ingrid Carolina Gomes e Ana Laura Ghedim.



    A reclamação também foi motivo de requerimento nesta semana na Câmara Municipal de Votorantim, de autoria do vereador Ita (PRD), que questionou a Prefeitura de Votorantim acerca do impasse.



     



    O que diz a CPFL



    Questionada, a CPFL Piratininga informa que “na mais recente vistoria no local mencionado, no dia 2 de maio, constatou que ainda há adequações técnicas e documentais a serem providenciadas pelo empreendedor para que sejam cumpridas todas as condições necessárias para a ligação das instalações internas do condomínio à rede de energia elétrica. Os reparos e adaptações exigidos são fundamentais para garantir a segurança da rede elétrica e dos moradores. Além disso, são obrigatórios para o cumprimento das normatizações técnicas da concessionária, dos órgãos reguladores do setor e do poder público municipal e estadual. A CPFL Piratininga acrescenta que no último dia 27 de maio o empreendedor apresentou novo projeto, em resposta às pendências indicadas, cuja análise está dentro do prazo regulado. A concessionária permanece à disposição dos responsáveis técnicos pelo empreendimento para os esclarecimentos necessários.”



     



    O que diz a Vic Engenharia



    Questionada pela Gazeta de Votorantim, a Vic Engenharia informou: “Serve o presente comunicado para prestar informações sobre o empreendimento Villa Vic Ravena. Primeiramente, é importante destacar que a Incorporadora mantém uma rotina frequente de envio de informativos a todos os clientes, reafirmando nosso compromisso com a transparência. Com relação à entrega, foi necessário utilizar o prazo de tolerância de 180 dias, previsto na legislação vigente, devido aos atrasos da Companhia de Energia na energização externa. Esse processo é indispensável para a segunda fase, que é a energização interna do Condomínio. Assim, o atraso na liberação da primeira etapa (energização externa) causou o atraso subsequente no cronograma de execução. Além disso, é importante registrar que o empreendimento está concluído no que se refere às obras, restando pendentes apenas as questões relacionadas à energização. Sobre as supostas divergências nas taxas de condomínio, esclarecemos que essas são elaboradas com base na previsão orçamentária inicial, responsabilidade da administradora que assume os primeiros procedimentos na instalação do Condomínio. Portanto, não cabe à Incorporadora determinar ou divulgar tais valores. Continuamos à disposição e empenhados na resolução de todas as pendências”.



     


     



    Por Luciana Lopez




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