Vereadores querem mais provas sobre suposta rachadinha por parte do vereador Rogério Lima antes de abrir comissão

A Comissão de Ética e Decoro parlamentar se reuniu nesta terça-feira (03) com o intuito de analisar a denúncia entregue por munícipe, na Câmara Municipal, sobre suposta prática de rachadinha por parte do vereador Rogério Lima (Republicanos).
Os vereadores Diego da Padaria (Podemos); Ita (PRD); Luciano da Camps (Republicanos) e Lú Ferrari (PT), após o presidente da Comissão, vereador Roberto França (PL) ler o documento na íntegra, decidiram dar um prazo de 48 horas para o denunciante encaminhar mais provas sobre sua denúncia que envolve os nomes de ex-assessores do vereador e ex-funcionários públicos.
“Esta é uma denúncia muito grave e que envolve o nome de pessoas que não sabemos se estão cientes de que foram citadas neste documento. Sendo assim, após muita deliberação, decidimos por dar um prazo para que o denunciante traga provas mais substanciais que nos tragam mais indícios sobre suas afirmações. A intenção é fazer o trabalho mais transparente e sério possível e baseado em fatos e não em suposições”, justificou o presidente da Comissão.
Com isso, o denunciante deve apresentar mais provas sobre suas alegações até a quinta-feira (5) para que os membros da Comissão voltem a se reunir na sexta-feira para deliberação sobre a abertura do processo investigativo ou arquivamento da denúncia.
O que diz Rogério Lima
O vereador Rogério Lima (Republicanos) reafirmou que não praticou rachadinha. "Não há provas e ainda envolveram pessoas que não autorizaram o uso de seus nomes na denúncia. É uma denúncia sem nexo que caracteriza perseguição política por eu me destacar no meu trabalho de vereador. Estou à disposição da Comissão para esclarecimentos", disse.
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