Coluna Gestão em Pauta - Cuidado com o caos. Nem sempre ele é acidental

Por Rodrigo Criguer*
Ao longo da minha experiência em consultoria, presenciei um padrão curioso e preocupante: há pessoas que se alimentam do caos. Que se fazem de indispensáveis na confusão, resistem às mudanças e sabotam silenciosamente qualquer tentativa de progresso.
Por quê?
Porque no caos, elas têm palco.
No caos, são “necessárias”.
No caos, o protagonismo delas é garantido — mesmo que o coletivo esteja afundando.
Essas figuras se colocam como solucionadoras, mas agem contra qualquer transformação real. Não por falta de capacidade, mas por medo de perder o controle, o status, a visibilidade. O caos se torna ferramenta. E o ambiente, refém.
Mas caos não pode ser cultura. É preciso quebrar o ciclo vicioso e construir um círculo virtuoso:
✔️ Onde a liderança incentive soluções duradouras, não remendos.
✔️ Onde o protagonismo seja do time, e não de egos.
✔️ Onde a mudança represente evolução — e não ameaça.
Transformar exige coragem. Porque resolver o problema, de fato, desmonta estruturas que favorecem poucos em detrimento de muitos.
Mas é só assim que uma organização cresce de verdade: quando o coletivo importa mais do que o controle.
E você? Já vivenciou ambientes assim, onde o caos era ferramenta de poder?
Compartilha aqui nos comentários — suas experiências podem ajudar outros a identificarem (e romperem) esses ciclos.
*Rodrigo Criguer é consultor especialista em liderança industrial e eficiência operacional. Contato: (15) 98118-7890
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