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Votorantim,04/10/2025

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    Coluna Cerca-lourenço de 04/10/2025


    Coluna Cerca-lourenço de 04/10/2025


    Kriguer se utiliza de contrato da FATEC para atacar presidente da Jovem Pan

    Rodrigo Kriguer


    O embate entre o presidente da Câmara de Votorantim, Rodrigo Kriguer, e o jornalista e empresário Kiko Pagliato, proprietário da Rádio Jovem Pan Sorocaba, ganhou novos capítulos na sessão do Legislativo do último dia 1º. Após semanas de críticas contundentes feitas por Pagliato em seu programa “Jornal da Manhã”, nas quais questiona a omissão dos vereadores e, em especial, a postura do presidente da Casa, Kriguer usou a tribuna para rebater e expor o valor do contrato de aluguel do prédio onde funciona a FATEC Votorantim —imóvel pertencente à família Pagliato.

    No rádio, Pagliato vem cobrando maior firmeza do Legislativo, destacando que o papel dos vereadores é fiscalizar o Executivo e apontando falhas nessa função. Ele responsabilizou diretamente Kriguer por conduzir uma Câmara que, em sua visão, estaria aquém de sua obrigação institucional.

    A resposta veio em tom de contra-ataque. Kriguer afirmou que parte da imprensa age de maneira seletiva, não garante direito ao contraditório e usa critérios políticos para pautar suas análises. Ele citou episódio em que enviou nota à Jovem Pan, mas que não foi lida no ar: “Até mesmo uma nota que eu mandei em determinada situação, ele simplesmente disse: ‘eu não vou ler a nota’. Ou seja, a bola é minha, eu sou dono e faço o que eu quero”, disparou.

    O ponto mais explosivo de seu discurso, porém, foi a sobre o valor do aluguel pago pela Prefeitura de Votorantim para manter a FATEC instalada no prédio da família Pagliato. “Não é possível que Votorantim pague de aluguel a um imóvel, pasmem, R$ 95 mil por mês. Isso é um escárnio. São mais de R$ 5 milhões nesse tempo de contrato para manter uma faculdade que é de responsabilidade do Governo do Estado. Quem deveria pagar é o Estado, não o município de Votorantim”, disse.

    A fala foi interpretada nos bastidores políticos como uma forma de vingança contra o empresário, na tentativa de expor um ponto sensível e fragilizar a legitimidade de suas críticas.

    Apesar do tom duro, Kriguer procurou se blindar de acusações de interesse eleitoral: reafirmou compromisso com a transparência, disse não se deixar conduzir por pressões políticas e sustentou que sua postura é guiada pelo respeito às instituições.

    Ainda assim, o episódio escancarou o desgaste entre o presidente da Câmara e um dos comunicadores mais influentes da região, em um confronto que promete se prolongar.

     


    Kiko Pagliato desafia Rodrigo Kriguer após vereador expor aluguel do prédio que abriga a FATEC

    Kiko Pagliato / Reprodução

    O embate político e midiático entre o presidente da Câmara de Votorantim, Rodrigo Kriguer, e o jornalista e empresário Kiko Pagliato ganhou um novo capítulo no dia 1º de outubro. No editorial de seu programa na Rádio Jovem Pan, Pagliato reagiu às declarações de Kriguer na sessão da Câmara, realizadas um dia antes, e fez uma série de questionamentos ao presidente do Legislativo e, de forma indireta, aos demais vereadores.

    O ponto mais contundente do editorial foi a crítica à fala de Kriguer sobre o contrato de aluguel do prédio que abriga a FATEC Votorantim. Para o radialista, ao levantar a questão, o presidente da Câmara dá a entender que preferiria que a faculdade deixasse a cidade: “Fecha a FATEC, senhor presidente. Proponha. O senhor quer acabar com a faculdade? O senhor quer um prédio daquele tamanho alugado por R$ 10 mil reais? Se o prédio fosse seu, provavelmente seria até mais caro”, disse Pagliato.

    Na sequência, o jornalista ampliou o argumento e rebateu diretamente a narrativa de Kriguer, afirmando que o imóvel não foi oferecido pela família proprietária, mas sim procurado pela prefeitura e pela própria FATEC. “O presidente é monotemático em relação ao aluguel da FATEC. Os proprietários deste imóvel não foram procurar a prefeitura. A FATEC e a prefeitura que procuraram este imóvel. Foi feito um investimento de mais de R$ 1,5 milhão para adequar às necessidades da faculdade. Então, que fique claro: em nenhum momento foi oferecido um imóvel. Muito pelo contrário. A prefeita Fabíola Alves quis fazer com que Votorantim tivesse um IDH melhor. Cidades que não têm faculdade perdem pontos no índice de desenvolvimento humano”, destacou.

    Pagliato ainda lembrou que Kriguer, enquanto vice-prefeito na gestão de Fabíola Alves, se notabilizou por enviar ofícios cobrando serviços como tapa-buracos e roçagem, além de questionar contratos e gastos públicos, postura que, segundo o jornalista, não se repete agora que ele está à frente da Câmara. O radialista também apontou valores expressivos em contratos da atual administração, como a compra de carnes e uniformes, que, segundo ele, ocorreram sem concorrência pública. “O senhor está fiscalizando, presidente? O senhor acha normal esse valor sem licitação? E os vereadores, acham normal?”, questionou.

    O episódio marca mais uma etapa do embate entre Kriguer e Pagliato. De um lado, o presidente da Câmara acusa a Jovem Pan de agir com parcialidade e omitir o contraditório. De outro, o radialista intensifica a cobrança, colocando em xeque a atuação dos vereadores como fiscais do Executivo e ironizando a postura do presidente.

     

    Solidariedade ao presidente

    Fernando Fernandes

    Lú Ferrari

    Roberto França


    O presidente da Câmara de Votorantim, Rodrigo Kriguer, recebeu demonstrações de solidariedade de uma parte expressiva dos vereadores durante a última sessão. Não faltaram elogios à sua conduta e ao desempenho na condução dos trabalhos do Legislativo. O recado foi claro: a maioria da Casa se alinhou ao presidente e a não realização da Comissão Especial de Inquérito (CEI)  teve o aval da grande maioria dos parlamentares.

    Entre as manifestações de apoio, destacaram-se as falas do vereador Fernando Fernandes (PP), da vereadora Lucélia Ferrari (PT) e do vereador Roberto França (PL). Fernandes ressaltou que Kriguer tem conduzido a Câmara com seriedade e responsabilidade, classificando-o como “um pai de família responsável” e destacando que “é árduo estar nessa liderança, mas o presidente está seguindo a lei e fazendo valer a lei”.

    Lucélia Ferrari foi na mesma linha, exaltando a postura firme do presidente diante das críticas e pressões externas: “Tem que ter muita coragem para estar onde a gente está. Coragem para ver as pessoas arrebentarem você na rede social e não deixar que isso mexa com o emocional. Muitas vezes, são calúnias, e a cada um cabem os rigores da lei. Rodrigo Kriguer, eu quero agradecer pelo seu pulso firme. Você foi muito mais do que um vereador, fez a defesa legal perante aquilo que a gente sabe que é lei”, afirmou.

    Já Roberto França (PL) reforçou a defesa de Kriguer, elogiando sua condução à frente da Casa de Leis e destacando que o presidente tem sido alvo constante de ataques injustos: “O senhor tem feito brilhantemente o trabalho, tem sido achincalhado por parte da imprensa e por aqueles que não aceitam o resultado das urnas. Mas aqui não há conchavo, não há favorecimento pessoal. Há, sim, a aplicação da lei e o respeito à democracia”, declarou.

    As manifestações mostra ma “blindagem” a Kriguer que conta hoje com uma base sólida dentro da Câmara, capaz de segurar pressões externas.

     

    Rogério Lima: “hipocrisia e oportunismo”

    Rogério Lima


    O vereador Rogério Lima (Republicanos) subiu à tribuna em tom firme e não poupou críticas aos colegas e a grupos políticos que, segundo ele, tentam pressionar a Câmara a abrir uma Comissão Especial de Inquérito (CEI).

    Lima lembrou episódios do passado e disse que, em janeiro, quando precisou de apoio, não foi respaldado por vereadores como Diego da Padaria e pelo ex-vereador Luciano Silva, que agora se colocam à disposição. Para ele, essa mudança de postura revela “hipocrisia e oportunismo”.

    O parlamentar afirmou que a Câmara não precisa de pressões externas para tomar decisões e que os vereadores têm autonomia para conduzir os trabalhos. Criticou ainda a tentativa de transformar o debate em “palanque político” e nas redes sociais, deixando claro que não aceita esse tipo de prática.

    Segundo Rogério, os vereadores conhecem os problemas da cidade e não vão se deixar levar por “números mentirosos” usados para desgastar a Casa de Leis e criar clima de antecipação eleitoral. Reforçou também que não quer mais seu nome citado em falas de outros parlamentares, lembrando que já demonstrou coerência em momentos em que defendeu posições sem receber apoio.


    Todas as pessoas têm seu valor; algumas têm até preço.

    Rogério Lima e as voltas da “hipocrisia e oportunismo”

    Rogério Lima em entrevista à TV Votorantim


    A política, como se sabe, é marcada por discursos, alianças e reviravoltas. Mas algumas mudanças de postura não deixam de causar perplexidade no eleitor que acompanha a cena local. O caso mais recente é o do vereador Rogério Lima (Republicanos), que em pouco tempo saiu da condição de crítico implacável do governo municipal para se aproximar do mesmo grupo que atacava com dureza.

    Não é preciso voltar muito no tempo para lembrar as declarações ácidas do parlamentar em entrevistas à TV Votorantim neste ano. À época, Lima pintava um retrato sombrio da cidade: dizia que Votorantim estava “abandonada e cheia de buracos, parecendo a superfície da lua”, acusava a gestão de promover um verdadeiro “cabide de empregos” e afirmava que, se fosse prefeito, jamais permitiria tamanho caos.

    O tom das críticas era direto e, em alguns momentos, grosseiro. O prefeito Weber Manga foi chamado de “carneirinho disfarçado”, acusado de não conhecer os problemas da cidade por “não ser de Votorantim” e de praticar ingratidão política. O secretário de Governo, Roberto Bellini, também foi alvo: classificado por Lima como “boca aberta” ou até mesmo “boneco de posto de gasolina”. Rogério relatou, inclusive, uma reunião em que vereadores teriam recebido “pastéis para calar a boca” e se alinharem ao governo, insinuação de tentativa de compra política.

    Na pauta administrativa, o vereador se dizia escandalizado com os cancelamentos de licitações, especialmente a que envolvia uniformes e materiais escolares. Denunciava que a Prefeitura teria favorecido uma “empresa querida”, o que deixou crianças sem material por quase seis meses. Também criticava o programa “Quinta com o Prefeito”, classificando-o como ineficaz e incapaz de resolver as demandas da população.

    Naquele momento, Rogério se declarava oposição ferrenha. Lamentava ter apoiado Weber Manga, dizia não ter “rabo preso”, nem interesse em cargos. Garantia que estava disposto até a perder seu espaço partidário por não aplaudir o que julgava errado. Chegou a prever que, em seis ou oito meses, a cidade perceberia que ele estava certo, e, àquela altura, muitos eleitores concordavam.

    Passado esse período, o que se vê é uma mudança radical de postura. O vereador, antes crítico contumaz, passou a se alinhar ao Executivo, defendendo a gestão em plenário e rebatendo quem cobra investigações mais profundas. Aquele que chamava o prefeito de ingrato e manipulador hoje já não sustenta a mesma contundência, e, em vários momentos, aparece como aliado de ocasião.

    O eleitor, diante disso, fica com a pergunta que atravessa a política brasileira: a que preço se muda de opinião? O que leva um parlamentar que denunciava irregularidades, abandono e manipulação a adotar, semanas depois, uma postura de defesa e alinhamento?

    Na prática, a guinada de Rogério Lima é um convite à reflexão sobre a coerência política e sobre a responsabilidade dos representantes eleitos. Afinal, quando um vereador abandona a crítica para se tornar aliado do mesmo governo que antes tachava de incompetente, é legítimo que o cidadão questione: quem mudou, o governo ou o vereador?

    A redação da Gazeta de Votorantim procurou o vereador Rogério Lima, ontem, para comentar as declarações feitas nos últimos nove meses em relação ao governo municipal. Até o fechamento desta edição, o parlamentar não atendeu às ligações nem retornou os contatos.



    Diego da Padaria diz não fugir de CEI, mas cobra fatos concretos

    Diego da Padaria


    O vereador Diego da Padaria (Podemos) fez um discurso na sessão desta semana em que buscou esclarecer sua posição diante das discussões sobre a abertura de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI). Segundo ele, não há recusa em assinar um pedido de investigação, desde que sejam apresentados fatos concretos que justifiquem a medida.

    O presidente do Podemos, ex-vereador Luciano Silva, foi categórico ao cobrar do parlamentar da legenda um posicionamento mais firme diante das denúncias e fatos que envolvem o governo municipal. Inicialmente, Diego não demonstrava interesse em efetivamente assinar a CEI, mas pelo visto mudou de ideia quando percebeu que até mesmo seu mandato poderia estar em risco.

    Na tribuna, o vereador afirmou que tem sido alvo constante da mídia e que, assim como o presidente da Câmara, vem enfrentando “muita pressão política e jornalística”. Reforçou que não tem “político de estimação” e que sua decisão não passa por proteger o prefeito ou qualquer grupo.

    Em sua fala, citou como exemplo a acusação de que haveria R$ 42 milhões em contratos irregulares, valor que, segundo ele, não se confirmou após análise dos requerimentos apresentados. Também mencionou o caso da UPA central, lembrando que não houve fechamento, mas sim realocação do atendimento, e destacou que “nunca existiu uma UPA infantil”, já que essa responsabilidade seria do governo federal.

    O vereador também fez um desabafo sobre o peso da vida pública. Disse que sofre ataques injustos, que sua família sente os reflexos da exposição e que muitas vezes é acusado de “enriquecer na política”, o que, segundo ele, não corresponde à realidade. “Se fosse para pensar em tranquilidade, eu voltaria para a padaria. É bem mais simples”, afirmou.

    Apesar das críticas, Diego reafirmou sua disposição em apoiar qualquer investigação que tenha base consistente: “Sou o primeiro a assinar uma CEI, se houver argumento concreto. Quem quiser pode me procurar no gabinete”, disse.

    A fala foi interpretada como uma tentativa de se reposicionar em meio ao embate político, reforçando que não se nega à fiscalização, mas que só se moveu com mais convicção após a pressão de sua legenda e o risco político que pairava sobre seu mandato.


    Conselho de Cultura cobra devolução de valores transferidos do Fundo Municipal em Votorantim


    Katia Regina e o prefeito Weber Manga/ Por Luciana Lopez


    Na quinta-feira (02), durante o evento “Quinta com o Prefeito”, o Conselho Municipal de Política Cultural de Votorantim (CMPC) oficiou novamente a Prefeitura de Votorantim cobrando resposta a um documento protocolado em junho deste ano. O pedido trata da devolução de R$ 147.337,00, recursos do Fundo Municipal de Cultura (FMC) que, segundo o órgão, foram transferidos de forma irregular para a Secretaria de Educação por meio do Decreto nº 7.913, de 8 de maio de 2025.

    Para o Conselho, a operação contraria a Lei Ordinária nº 2.471/2015, que proíbe a utilização do FMC em despesas administrativas do município. O valor teria que ter sido depositado na conta do FMC em quatro parcelas no primeiro semestre, no entanto, além de não ter sido depositado, foi enviado para a Educação.

    Na solicitação enviada ao prefeito Weber Maganhato Júnior e aos secretários de Cultura e Turismo, Finanças e Administração, o CMPC reforça que a legislação atribui ao Conselho a competência de fiscalizar e deliberar sobre a aplicação dos recursos do fundo. A presidente da entidade, Kátia Regina Pereira Ribeiro Puglia argumenta que, ao desviar a finalidade cultural dos recursos, a medida prejudica diretamente as ações e projetos voltados ao setor em Votorantim.

    Apesar do protocolo do ofício anterior, até o momento não houve retorno por parte do Executivo ou das secretarias envolvidas. Diante disso, o Conselho decidiu reiterar a cobrança e aguardar uma resposta oficial.



    Votorantim realiza 1º Fórum de Inclusão e Neurodiversidade


    A Câmara Municipal de Votorantim sediará no próximo dia 10 de outubro, das 18h30 às 21h, o 1º Fórum Municipal de Inclusão e Neurodiversidade. O evento, proposto pelo vereador Pastor Luís Carlos e organizado por Jefte Pinto Lima, terá rodas de conversa com convidados e pretende discutir educação inclusiva, mercado de trabalho, saúde, políticas públicas, tecnologia, apoio às famílias, cultura e combate ao preconceito.

    A iniciativa busca fortalecer ações que valorizem a diversidade e promovam a inclusão no município.


    Ex-assessor de Fernando Fernandes é nomeado na Secretaria de Cultura de Sorocaba

    Prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga, e Fernando Fernandes


    Quatro dias após deixar a assessoria do vereador Fernando Fernandes (Republicanos), Fernando Oliveira foi nomeado assessor de gabinete na Secretaria de Cultura de Sorocaba.

    A nomeação consta na Portaria nº 2149/2025, assinada pelo secretário Luiz Antonio Zamuner e publicada em 29 de setembro, com efeito retroativo a 26 de setembro.

    A rápida transição de cargos movimentou os bastidores políticos e reforça a proximidade de Oliveira com lideranças como o vereador sorocabano Fernando Dini.








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