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Votorantim,11/05/2025

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    Pesquisa considera Votorantim como cidade desigual

    Fonte: Marcos Ferreira/Arquivo Gazeta de Votorantim
    Pesquisa considera Votorantim como cidade desigual

    A cidade de Votorantim aparece na 157ª posição entre os 645 municípios paulistas, com 40 pontos de riqueza municipal, 67 em longevidade e escolaridade 63. Na média história, o município subiu 18 colocações em comparação com 2016, e caiu 35 posições levando em consideração em 2014.


    Segundo o Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS), divulgada recentemente pela pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) e Fundação Seade, Votorantim aparece como uma cidade desigual, pois tem níveis de riquezas elevados, mas seus indicadores sociais insatisfatórios. A pesquisa apresenta os dados definitivos dos anos de 2014 e 2016 e os estimados para 2018.


    O IPRS é baseado nos mesmos critérios de desenvolvimento considerados pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e reflete a situação dos municípios conforme o tripé riqueza, escolaridade e longevidade. As cidades com as melhores combinações dessas três dimensões são consideradas dinâmicas, com índice elevado de riqueza e bons níveis nos indicadores sociais.


    No quesito econômico, a pesquisa aponta que o PIB per capita da cidade cresceu de R$ 40.588, em 2016, para estimados R$ 40.675 em 2018, menor que a média estadual, de R$ 50.518,52.


    Nas métricas que compõem o indicador de longevidade, Votorantim obteve, em 2018, uma taxa de mortalidade infantil maior que a do Estado: 12,15 por mil nascidos vivos ante 10,79. A taxa de mortalidade perinatal (feto ou recém-nascido) é de 13,65 contra 12,44 no Estado.


    Entre 15 e 39 anos, a mortalidade é de 1,36, maior que os 1,15 registrados no Estado por mil habitantes; e entre 60 a 69 anos, de 18,91por mil habitantes contra 15,38.


     


    Escolaridade


    Quanto à escolaridade, a cidade registrou melhoria nos índices entre 2014 e 2018. A taxa de atendimento de crianças de 0 a 3 anos saiu de 45,92 para 47,68 - maior que a média estadual que é 47,19.


    O porcentual de alunos votorantinenses com proficiência em língua portuguesa e matemática no 5º ano do ensino fundamental é de 66,81. No último ano do ciclo, o índice é de 36,28%. A taxa de distorção idade-série no ensino médio é de 6,40%.


     


    Região Metropolitana


    Em termos de Região Metropolitana de Sorocaba (RMS), a pesquisa viu maiores problemas em Sarapuí, classificada como “vulnerável” no ranking referente à 2018. Ela apresenta menor índice de riqueza municipal, longevidade e escolaridade, em 563º lugar.


    Além de Sorocaba, também são classificados pelo IPRS como municípios “dinâmicos”: Alumínio, Itu, Boituva, Salto, Porto Feliz e Tietê.


    As cidades de Tatuí, Itapetininga, Salto de Pirapora, Iperó, Cesário Lange, Capela do Alto, Alambari, São Miguel Arcanjo e Tapiraí constam entre os municípios “em transição”, com baixos níveis de riqueza e indicadores sociais intermediários.


    A pesquisa classificou Cerquilho, Jumirim, Araçoiaba da Serra e Piedade como municípios “equitativos”, que contrapõem os baixos níveis de riqueza aos bons índices de longevidade e escolaridade.


    Já as cidades de Araçariguama, Ibiúna, São Roque, Votorantim e Mairinque aparecem como “desiguais”, pois têm níveis de riqueza elevados, mas seus indicadores sociais são insatisfatórios.


     


    Sobre os dados


    De acordo com a Assembleia Legislativa e a Fundação Seade, a divulgação dos resultados estimados do IPRS para 2018 tem o objetivo de apoiar a gestão municipal de forma mais tempestiva ao final da primeira metade do mandato eletivo (2017-2020).


    Comparando a situação dos municípios em 2014 e 2018, foram observadas a redução do número de municípios “vulneráveis”, que passaram de 77 para 61, e decréscimo da população neles residente, diminuindo de 5,5% (2,35 milhões de pessoas) para 4,6% (2,02 milhões de pessoas).


    Também houve aumento do número de municípios “dinâmicos” (de 104 para 112), com ampliação da população de 32,1% (13,7 milhões) para 34% (15 milhões). Houve aumento dos municípios desiguais (71 para 75), mas a população envolvida diminuiu de 45,3% (19,33 milhões) para 43,6% (19,18 milhões).


    O grupo dos municípios “equitativos” cresceu de 212 para 218, com acréscimo da população alcançada de 9,7% (4,14 milhões) para 9,8% (4,31 milhões); e relativa estabilidade dos municípios “em transição”: oscilou de 181 para 179 municípios, com aumento populacional de 7,4% (3,16 milhões) para 8,0% (3,52 milhões).


     


    2016-2018


    Na comparação do período 2016-2018, o Estado de São Paulo manteve estabilidade em 44 pontos no indicador de riqueza. Entre os municípios, 39,5% não sofreram variação; 3,9% registraram redução e cerca de 45% tiveram aumento.


    Na dimensão longevidade, o Estado mostra tendência idêntica e marca de 72 pontos. Pouco mais de um terço (38%) dos municípios apresentou declínio desse indicador, aproximadamente 12% registraram estabilidade e 50% ampliaram seu valor.


    Já no indicador de escolaridade houve aumento de dois pontos, elevando-se para 53. Cerca de 80% dos municípios alcançaram variações positivas, 5% apresentaram estabilidade e 15,3% reduziram este valor.




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