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Votorantim,03/05/2025

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    Com o calor, aumenta o risco de acidentes em cachoeiras e represas

    Fonte: Jorge Silva
    Com o calor, aumenta o risco de acidentes em cachoeiras e represas Cachoeira da Chave atrai muitas pessoas nesta época do ano

    Luiz Fernando Moura
    (programa de estágio)


    A chegada das férias e o tempo quente são motivos de preocupação para o Corpo de Bombeiros. Muitas pessoas programam seus passeios em locais com rios, lagos, represas e cachoeiras afim de se refrescar e se divertir.


    Votorantim possui vários locais com essas características, os mais conhecidos são a Cachoeira da Chave e as represas do Votocel e do Cubatão e, mesmo estando em propriedades particulares, atraem centenas de pessoas de todas as idades, inclusive famílias inteiras de Votorantim e região.


    O risco de afogamento, no entanto, é eminente e casos fatais já foram registrados. Segundo o Corpo de Bombeiros, esses locais não são destinados para a recreação de banhistas.


    A técnica de enfermagem Laudeci Aparecida Pereira, 43 anos, da cidade de Salto, esteve na última terça-feira (05) pela primeira vez na Cachoeira da Chave, mas disse que tomou as devidas precauções na água. “Eu tenho medo de pedras escorregadias. A partir do momento que você escorrega e bate a cabeça, você perde a consciência”, alerta. Além disso, comenta já ter presenciado um acidente em uma cachoeira. “Uma vez, uma pessoa em uma brincadeira jogou uma garrafa na água e acabou escorregando. O problema é que a pessoa trincou o cóccix, foi levado até o hospital e acabou toda a diversão”, comenta.


    Um outro ponto levantado pela banhista, é uso de bebidas alcoólicas próximo ao local. “Beber e entrar na água é muito perigoso. Não vou dizer que não bebo, mas sei os meus limites, porém não posso dizer pelas pessoas, pois, nem todos tem consciência”, diz a técnica de enfermagem.
    De acordo com o Corpo de Bombeiros, um dos principais problemas em represas, rios e cachoeiras, são os acidentes que acontecem ao mergulhar, por possuir muitas pedras, galhos, buracos, entulhos, cerca de arames farpados e caco de vidros. “O mergulho em águas turvas podem ocasionar lesões graves irreversíveis, batendo a cabeça no fundo ou em uma pedra”, informou por meio nota.


    Em relação aos adultos que frequentam cachoeiras e represas junto com as crianças, é preciso tomar cuidados dobrados, segundo os Bombeiros. “Nunca deixar as crianças sozinhas enquanto elas estiverem brincando na água”. Muitos pais acreditam que o uso de boias e equipamentos infláveis é uma alternativa para prevenir o afogamento. De acordo com os Bombeiros, o uso dos infláveis passa uma falsa segurança, podendo estourar, virar ou ser levado pela correnteza.


    A manicure Joyce da Silva, 23 anos, visita com frequência as cachoeiras de Votorantim, mas diz que sempre com atenção no filho. “Tenho uma criança e ele ainda é pequeno, então sempre que o levo na água, ficamos na beirada”. O cuidado não é somente com filho, pois a mulher se atenta ao entrar também. “Eu sempre chego na altura da minha cintura. Eu não sei nadar, então não me arrisco muito”, comenta.


    Também deve-se prestar atenção e respeitar os avisos e notificações de placas, não nadar em correntezas e aguardar no mínimo duas horas após as refeições para entrar na água.


    Em caso de afogamento, as pessoas que estão nas proximidades podem utilizar objetos flutuantes, além de outros métodos, segundo os Bombeiro. “A primeira coisa a ser feita é arremessar algo flutuante para a pessoa que se afoga. Pode ser uma boia, uma câmara de ar ou até uma garrafa pet, que, conforme o tamanho da vítima, pode ser útil. Uma corda também é de grande valia. Nós não aconselhamos as pessoas entrarem na água para tentar salvar alguém do afogamento. Esse trabalho exige uma pessoa experiente. Dificilmente um leigo sem treinamento conseguirá ajudar, podendo se tornar mais uma vítima”, concluiu a nota. O telefone do Serviço de Emergência é 192 (SAMU) e 193 (Corpo de Bombeiros). (Supervisão: Luciana Lopez)


     


     


    Reportagem publicada na página 10 da edição 248 da Gazeta de Votorantim de 08 a 15 de dezembro de 2017




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