Google/Divulgação A população, em especial, os servidores da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Jataí estão preocupados com a retirada dos seguranças que atuam durante o período noturno na unidade. A decisão da Prefeitura de não renovar o contrato com a empresa de segurança responsável representa um grave retrocesso nas garantias mínimas de proteção, tanto para os funcionários quanto para os usuários do serviço. Os seguranças terão seus contratos encerrados por volta do dia 20 de julho.
A ausência dos seguranças à noite deixa todos completamente desamparados em um ambiente já conhecido por sua vulnerabilidade e riscos, especialmente durante os turnos noturnos e madrugadas, períodos em que a movimentação de pessoas com comportamentos agressivos ou em situações de surto é mais frequente. A segurança da equipe de saúde, formada por médicos, enfermeiros, técnicos e demais trabalhadores, fica totalmente comprometida e os pacientes e seus familiares não têm a quem recorrer em caso de ameaças ou violência.
É inadmissível que uma unidade de saúde que atende urgências e emergências funcione à noite sem seguranças. A presença dos seguranças sempre foi um fator de contenção, garantindo a ordem e proporcionando tranquilidade para que os profissionais pudessem exercer seu trabalho com foco e dignidade.
Temos o direito de saber por que o contrato não foi renovado e quais medidas estão sendo tomadas para garantir a integridade física e emocional de todos que frequentam a UPA Jataí. Enquanto isso, o medo, a insegurança e a sensação de abandono só aumentam.
Exigimos uma posição clara da administração municipal e providências imediatas. A vida e a integridade de trabalhadores e cidadãos não podem ser colocadas em segundo plano. Ministério público e vereadores poderiam dar uma atenção para as recentes atrocidades cometidas pelo prefeito em relação ao funcionamento da UPA do bairro Jataí. Sabemos que o intuito do prefeito é sucatear a unidade para forçar uma possível terceirização da mesma. População não pode ficar calada.
(Autoria preservada)
Resposta: A Prefeitura de Votorantim não respondeu.
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