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Para muitos as letras gigantes de concreto com o nome de um município é algo inspirador, se torna um símbolo local e estimula o público a

 tirar fotos. Os letreiros são colocados em ponto estratégico para chamar a atenção, gerando publicidade e criando um elo com moradores e visitantes. Uma ação que serve para reforçar a identidade de quem mora na cidade e que é utilizado em todo país e nas mais variadas partes do mundo. Os letreiros são vistos na maioria das vezes quando se passa numa estrada que dá acesso a entrada de município.

Em Votorantim não foi diferente, o local com a identificação do nome da cidade se tornou tão importante quanto os demais monumentos e é considerado cartão-postal pela maioria dos moradores.

A implantação inicial foi encampada pelo saudoso vereador Pedro Augusto Rangel Filho, o P.A., que denomina uma escola estadual na Vila Nova Votorantim e filho do primeiro prefeito de Votorantim, Pedro Augusto Rangel. Em fevereiro de 1973 ele indicava à Prefeitura que fizesse gestão junto ao D.E.R. (Departamento de Estradas de Rodagem) para a colocação de dois letreiros com o nome da cidade, sendo um na entrada da estrada do Lageado que ligava à Sorocaba e outro na estrada de interligação à Piedade.

O argumento é que o D.E.R. como autarquia estadual estava implantando esses letreiros em grande parte das cidades da região servidas por estradas vicinais. Feitas as tratativas, o D.E.R. atendeu a solicitação em outubro de 1973, sendo colocado um marco na altura da Vila Santo Antônio e outro no canteiro entre a frente da Igreja Matriz São João Batista que acabava de ser construída e o recinto da Festa Junina.

Não houve reclamação quanto ao letreiro da Vila Santo Antônio, mas o segundo recebeu críticas, inclusive do próprio vereador que pleiteou a conquista, sob o argumento que o marco estava posicionado muito dentro da cidade, praticamente na avenida 31 de Março, além de estar muito de lado, dificultando a leitura à noite.

Passado tanto tempo a simples manutenção garantiria a preservação do letreiro, sem a necessidade de qualquer remoção. Mas, a cidade cresceu, e essa identificação visual foi reposicionada, há alguns anos, próximo do prédio Pirâmide.

Cesar Silva é jornalista, vereador, servidor municipal e autor de três livros sobre a história local