Está suando muito? Entenda quando a transpiração pode se tornar um problema

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A hiperidrose, caracterizada pela produção de suor excessivo, tem impactado significativamente a qualidade de vida de muitas pessoas, especialmente em períodos mais quentes. A transpiração é fundamental para manter a temperatura corporal adequada, mas a produção da substância em muitas quantidades em diversas regiões do corpo pode ser algo indesejado.
A médica fisiatra, Prof.ª Dra. Matilde Sposito, especialista em bloqueios neuroquímicos, destaca a importância de compreender as causas e abordar estratégias de tratamento personalizadas para cada caso.
“A hiperidrose ocorre devido à hiperatividade das glândulas sudoríparas, levando a uma produção de suor excessivo. Essa condição pode afetar significativamente o bem-estar dos indivíduos, interferindo em suas atividades diárias e, até mesmo, impactando suas relações sociais", comenta a médica.
É comum quem transpira em excesso ficar com aquelas famosas “pizzas” embaixo do braço, mesmo sem fazer esforço físico e estar em uma sala com ar condicionado. A condição pode causar constrangimento no paciente em situações de socialização.
Além disso, o suor excessivo pode ajudar a provocar mau odor, o famoso "cecê". A causa do cheiro desagradável está relacionada à proliferação de bactérias e fungos, que preferem ambientes úmidos para se reproduzirem.
Como a hiperidrose surge?
Uma pesquisa realizada pelo Instituto IPSOS, sobre suor excessivo no Brasil, mostrou que 10,7% da população relatou apresentar a condição, sendo a axila o local mais atingido (43%). Entre as características identificadas, destaca-se o suor independentemente da temperatura e o aumento da transpiração em situações de estresse.
Surpreendentemente, 44% dos afetados não buscaram tratamento e a maioria não consultou médicos, evidenciando a falta de reconhecimento da hiperidrose como doença por parte dessas pessoas.
Além da transpiração estar presente nas axilas, o paciente pode sentir aumento de suor nas mãos e em outras partes do corpo.
A hiperidrose pode desencadear de diversas formas, entre elas, estão: histórico familiar; tensões psicológicas; exposição contínua ao sol em dias muito quentes e exagero na prática de exercícios físicos.
A médica ressalta que a abordagem adequada para o tratamento da hiperidrose requer uma avaliação criteriosa das condições clínicas e do histórico do paciente, bem como a identificação da causa da condição. "Cada caso é único, sendo essencial considerar fatores, como a intensidade do suor, áreas afetadas e o impacto na qualidade de vida do paciente", destaca Prof.ª Dra. Matilde Sposito.
Na menopausa, as mulheres apresentam mudanças na quantidade de hormônios no corpo, o que pode provocar calor repentino e, entre outros sintomas, suor excessivo.
Opções de tratamento personalizadas
É importante salientar que nem todo suor é excessivo. Em épocas mais quentes do ano ou pessoas que moram em regiões com temperaturas mais altas, é normal transpirar mais. O mesmo é válido para quem está praticando atividade física.
Prof.ª Dra. Matilde Sposito explica que, uma vez identificada a causa da hiperidrose, é possível explorar diversas opções de tratamento. "Os bloqueios neuroquímicos representam uma abordagem inovadora e eficaz para controlar a produção excessiva de suor. Esses procedimentos visam modular os sinais nervosos que estimulam as glândulas sudoríparas, proporcionando alívio aos pacientes", revela a médica.
Além dos bloqueios neuroquímicos, a especialista destaca a importância de considerar outras modalidades terapêuticas, como terapias a laser e, em casos mais graves, intervenções cirúrgicas.
Saiba mais sobre a Fisiatria
Saiba mais aqui e nas redes sociais @dramatildesposito ou ligue para: (15) 3229-0202 ou WhatsApp (15) 98812-2958. O consultório da Prof.ª Dra. Matilde Sposito fica localizado na clínica Ápice Medicina Integrada, situada na Rua Eulália Silva, 214, no Jardim Faculdade, em Sorocaba/SP.
Fonte: Assessoria de imprensa
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