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Votorantim,04/09/2025

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    Família organiza caminhada solidária em prol do tratamento de menino com doença rara em Sorocaba

    Evento visa arrecadar fundos para a compra de medicamento de R$ 17 milhões para Arthur Jordão Lara, que tem Distrofia Muscular de Duchenne

    Fonte: Foto: Divulgação
    Família organiza caminhada solidária em prol do tratamento de menino com doença rara em Sorocaba

    Uma caminhada solidária deve movimentar as ruas da zona sul de Sorocaba no dia 27 de setembro. O evento é promovido pela família de Arthur Jordão Lara, menino de seis anos diagnosticado com Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), e visa arrecadar fundos para a compra de um medicamento que custa R$ 17 milhões, único tratamento para a doença.

    A concentração acontece a partir das 8h na Praça da Maçonaria, em frente ao Colégio Salesiano, no Jardim Paulistano. Já a saída está prevista para as 9h. O grupo vai percorrer um trajeto em direção à pista de caminhada do bairro Campolim, onde o evento se encerra. A expectativa da família é reunir cerca de 800 pessoas.

    Todos os participantes terão direito a uma camiseta da campanha. Os convites custam R$ 65 e os interessados devem entrar em contato pelo WhatsApp (15) 9-9100-0270.

    No evento, haverá ainda a ‘Vendinha do Arthur’, um ponto de vendas de produtos personalizados. Todo o valor arrecadado, tanto dos convites quanto dos itens disponíveis, será revertido para a campanha que busca salvar a vida do menino.

    Entenda o caso

    A Distrofia Muscular de Duchenne é uma doença genética rara que afeta três a cada 100 mil pessoas e se manifesta ainda na infância. Ela causa fraqueza muscular que piora de forma progressiva e pode atingir, inclusive, os músculos respiratórios e cardíacos. A maior parte dos pacientes não passa dos 30 anos de idade.

    Atualmente, o único tratamento capaz de interromper a progressão da doença é o Elevidys, que custa em torno de R$ 17 milhões a dose única. Porém, ele só pode ser aplicado em crianças de até sete anos e que ainda consigam andar.

    Arthur completará a idade máxima permitida para a aplicação em junho de 2026, mas seu quadro já se agravou. No momento, o menino não frequenta a escola e recebe cuidados constantes em casa. Sem o medicamento, ele pode parar de andar antes dos dez anos.

    A família conseguiu na Justiça o direito ao tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas ainda não há previsão de quando a medicação estará disponível. Dez crianças brasileiras já receberam o Elevidys por esse meio, mas outras 63 aguardam na fila, assim como Arthur.

    O Ministério da Saúde afirma que R$ 223 milhões foram destinados para essa demanda e que a fila segue critérios como idade e envio dos pareceres de cada paciente. Nessa corrida contra o tempo, a família de Arthur tem buscado meios de arrecadar o valor do medicamento por conta própria.

    Mais informações sobre o caso, relatórios médicos e outras formas de ajudar estão disponíveis no  Instagram @arthursorocaba/e no site www.arthursorocaba.com.br.





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